“Nos dias actuais o governo pode ajudar a construir barcos, mas tem que se limitar a ficar na beira e deixar as empresas navegarem em alto mar e liderarem o curso da viagem”.

Seria muito bom se o governo liderasse efectivamente a transformação de Angola em uma verdadeira marca de sucesso, podes concordar com este pensamento, mas sinto muito em dizer que isto não vai acontecer e vou te fazer chegar ao porquê…

Estamos em uma época em que a marca de um país é construída pelas empresas e não pelo governo.

Em 2008 quando os EUA entrou em uma crise tremenda, milhares de cidadãos perderam as suas casas, o país ficou as cegas, foi um tsunami para o mercado imobiliário. Nessa altura o governo tentou se concentrar na recuperação das grandes empresas, mas foram os CEO´s, com as suas “business strategy”, que abriram o mar vermelho e lideraram a economia até a terra prometida.

Se eu te perguntar o que faz do Japão uma marca de sucesso a nível global, certamente não te aparecerá na cabeça as estratégias do governo japonês, eu nem as conheço, mas o que todos nós pensamos são empresas como Toyota, Panassonic, Nintendo, Sony, Nissan, Hitachi e por ai fora…

Repare como a china está presente em quase tudo a sua volta e pensa, como isso aconteceu? A resposta é simples, EMPRESAS DE SUCESSO. Você lembra como o Donald Trump enfrentou a china, apenas criando obstáculos para Huawei e para o Tik Tok nos EUA?

Entende…

A confiança na liderança do governo está mais do que beliscada. São as empresas que lideram por propósito e que para além do lucro estão comprometidas em transformar a sociedade, em construir algo maior do que negócios.

O que Elon Musk, zuckerberg, Bezos e muitos outros estão a fazer é muito mais do que ganhar dinheiro e, é isso que torna os EUA uma marca de sucesso.

A sociedade procura por novos líderes, por isso é que homens de negócios tendem a despertar o interesse do povo quando assumem cargos públicos e quando mais uma empresa demostra estar associada ao governo, mas perde a confiança do publico.

Nos dias actuais o governo pode ajudar a construir barcos, mas tem que se limitar a ficar na beira e deixar as empresas navegarem em alto mar e liderarem o curso da viagem.