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O fracasso da LUANDINA, o meio-gás da TIGRA e a glória do trio (CUCA, NOCAL e EKA). – PARTE 1.

Eram quase 18h, fim de tarde calma em 2019, o sol já ressacado se recolhia da festa do dia, enquanto eu tencionava ter algum momento de relaxe after work, com um sumo, sim, porque eu não consumo álcool. De repente vejo os dedos da minha tia em direcção as minhas orelhas e antes que ela os tocasse, retirei os fones do lado direito para saber o que ela queria. Foi nesse momento que ela fez-me saber que o meu tio gostaria de tomar umas cervejas e precisava que eu fosse a loja comprar 3 NOCAIS.

Já na loja, quando ia me despedindo, o vendedor chamou-me e disse que eu poderia levar 2 LUANDINAS de oferta pela compra das NOCAIS, eu me espantei, abri os olhos de tanta admiração, perguntei se ele não estava a brincar. Pela sua reacção notei que falava sério e aceitei. Foi naquele momento que descobri que a LUANDINA estava na UTI, em coma induzido, com baixos sinais vitais, na minha visão de Marketer, estava declarada a sentença de FRACASSO no mercado angolano, daquela que viria a ser considerada uma superbrand no mesmo ano. (Ah, estás nomeações, enfim…)

No próximo texto (Parte 2) vou contar como descobri o MEIO-GÁS da TIGRA, em um dos momentos mais importantes na minha vida. Em outro texto (Parte 3) vou falar sobre a Glória do TRIO (Cuca, Nocal e Eka), para fechar (Parte 4) vamos analisar os 3 textos e extrair as melhores lições a nível de Estratégias de Marketing.

Até lá, pense na relação marcas/consumidores com base nesta frase:

“Podemos levar o cabrito até ao rio, mas não podemos força-lo a beber água”. (ou seja, a beber cerveja).

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